Oi. Tudo bem?
Estamos aqui com mais um post aqui sobre um pouco da minha história. Tive sorte. Nasci numa família que me ama muito e que sempre se dedicou pra cuidar de mim e meus irmãos. Sou muito grata e deve ser por isso que hoje, eu procuro ter paciência e mostrar ao meu filho que o mundo é sim, muito cruel, mas que temos muitos motivos pra sorrir e agradecer também. Dedico o tempo livre que tenho ao meu filho e a minha família e procuro sempre dizer que o amo, pois é muito comum, em alguns momentos ruins. a gente achar que ninguém nos ama. Por isso reforço que eu o amo incodicionalmente.
Voltando...
Após meu nascimento, meus pais decidiram se mudar pra casa que atualmente minha mãe mora. E desde que comecei a entender alguma coisa quando criança, meu pai me fazia dormir e sempre cantava pra mim. Cantava pra mim e depois que nasceram, cantava pros meus irmãos. Ainda rolava aquele carinho e afago pra fazer a gente relaxar: coçava carinhosamente minhas costas até eu dormir. Lembro que quando eu acordava e ele não estava na cama, eu abria o berro. Me sentia como se tivesse sido abandonada e ele vinha de novo. Às vezes, calmo. Às vezes, ranzinza. Mas SEMPRE vinha.
Cuidando de meu filho agora, eu sempre canto pra ele dormir. Faço carinho e cheiro muito ele (quem tem filho sabe que esse é o melhor cheiro do mundo/universo/galáxia e etc). Agora ele já conhece as cantigas e já tem as preferidas dele, chega até a escolher. Se me perguntarem se eu me canso disso? Mas é claro que sim. Eu, assim como qualquer outra pessoa, tenho meus ups and downs. É normal não estar bem todo dia e ele também acaba sofrendo com isso, pois convive comigo e apesar de me esforçar bastante pra tentar ser plena, tem horas que não consigo. Mas ele abre aquele sorriso e tudo passa. Aprender a respirar fundo e recomeçar quase que instantaneamente, exige um esforço e digo a vocês: vale a pena.
Queria registar aqui esse pequeno detalhe da minha vida, mas que fez uma puta diferença no que aprendi com meu pai e no que hoje, consigo doar pro meu moleque. É preciso cuidar das pessoas e das crianças com carinho e amor. E quem sabe assim, elas se tornarão pessoas melhores no futuro. Hoje vejo o quanto as pessoas estigmatizam as crianças e querem que elas se comportem como adultos. Existem inúmeras discussões em torno disso e o que posso dizer que venho aprendendo é a ser uma mãe melhor, uma pessoa melhor. Sem deixar que as coisas e traumas do passado venham interferir de maneira negativa quem sou hoje.
Aqui vai uma das músicas que meu pai cantava pra mim.
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